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TRIBUNA DO INTERIOR

Programa Casa Solidria Destaque na Regio de Campo Mouro

Segunda-feira, 15 de junho de 2009

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O déficit habitacional é um problema que atinge as pequenas, médias e grandes cidades. Como forma de minimizar essa situação, alguns municípios da região de Campo Mourão criaram programas que beneficiam as famílias de baixa renda. Na semana passada a TRIBUNA publicou reportagem de famílias que receberam terrenos e conseguiram construir a própria em Luiziana. Nos municípios de Barbosa Ferraz e de Farol os programas vão mais além, e doam casas para quem não tem condições de comprar. Em Barbosa Ferraz, o ‘Casa Solidária’ já entregou 112 residências e o prefeito, Mario Cesar Lopes Carvalho (PMDB), ressalta que já tem projeto para construir outras 40. Ele explica que quando a pessoa tem o terreno a casa é construída no local, mas quando não tem recebe a residência e o lote. “O único gasto que a família tem é de R$ 1 mil para cobrir o custo com a mão-de-obra.”A prefeitura distribuiu kits com materiais de construção para quem tem renda familiar de até um salário mínimo per capta para construção da casa própria. O kit que cada família recebe possui materiais de construção necessários para edificar uma residência de 36 metros quadrados.A dona de casa, Elizabete de Almeida, 35 anos, mora com o filho em uma casa doada pelo programa. Ela está na residência há um ano e quatro meses e antes disso pagava R$ 80,00 de aluguel. “Não teria nenhuma condições de comprar ou construir uma casa” diz ela que sobrevive da pensão que o filho recebe e de dinheiro de programas assistenciais do governo federal. “Moro em uma casa que posso falar que é minha. É gratificante saber que estou embaixo do que é meu”, frisa.Elizabete conta que teve que emprestar os R$ 1 mil usados para pagar a mão-de-obra. A casa tem estrutura básica para morar, mas ela ressalta que pretende fazer melhorias. “Primeiro vou quitar o empréstimo. Depois aos poucos vou investir na casa.”A pensionista Terezinha Silvério Pereira, 73 anos, também é moradora de uma casa doada pela prefeitura no Conjunto Perdizes. Com renda de um salário mínimo que recebe de pensão e mais um extra que ganha fabricando tapetes de retalhos e xarope para gripe, ela conta que não teria condições que ter a casa própria. Para pagar a mão-de-obra, a pensionista contou com a ajuda dos filhos.Terreno solidário – Cerca de 500 pessoas fizeram inscrição para o programa ‘Terreno Solidário’. São aproximadamente 300 terrenos, que serão doados. O prefeito Mario Cesar comenta que agora está sendo realizada a seleção dos candidatos. O primeiro critério é não ter nenhum imóvel e ter renda de até dois salários mínimos per capta. Assim que o candidato receber o terreno terá prazo de um ano para construir a casa. Além de beneficiar famílias que precisam de um terreno para construir, o programa também deve gerar investimentos, emprego e renda no município.
A pensionista Terezinha Silvério Pereira, 73 anos, também é moradora de uma casa doada pela prefeitura no Conjunto Perdizes Crédito: Antonio Marcio
Legenda: A pensionista Terezinha Silvrio Pereira, 73 anos, tambm moradora de uma casa doada pela prefeitura no Conjunto Perdizes

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